quarta-feira, 14 de julho de 2010

Clash of the Titans


Mais uma pancadaria mitológica...

Clash of the Titans é um God of War sem a mitologia grega... Não, espere, existe a mitologia grega aqui. Então talvez seja um GOW com pancadaria interminável e alguns mini games. Ok, também não serviu. Bem, mas o game é baseado no filme homônimo, certo? Eis a diferença mais substancial, enfim.


Img_originalTudo bem, a comparação também não leva em conta questões como a qualidade da abordagem mitológica, certo? Afinal, God of War é uma superprodução, enquanto que o título NAMCO BANDAI já escala as prateleiras em desvantagem: é um “jogo-baseado-em-filme”, o que soa quase pejorativo, assuma-se.
Você inicia o jogo controlando um Perseu que mais parece um típico aldeão, com roupas simples e sem sapatos. Entretanto, quando um grupo de sereias ataca o seu vilarejo — pois é, sereias —, Perseu decide defender seus familiares e amigos. Daí para frente, enquanto não estiver combatendo harpias ou esqueletos, o herói será alvo da ira de Hades — que tem o péssimo costume de aparecer de tempos em tempos, sempre de surpresa.
Um passo além da pancadaria mitológica...
Pelo menos na superfície, Clash of the Titans é facilmente definido: um jogo de aventura em terceira pessoa resolvido em centenas de combates e tendo na manga diversas armas e magias. Mas existe também outro diferencial em relação às sanguinolentas aventuras de Kratos: Clash of the Titans substitui as lutas contra gigantescas quimeras em favor de uma abordagem mais estratégica, por assim dizer.
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Basicamente, a maior parte dos inimigos aqui tem algum ponto fraco. Para explorá-lo, você terá que escolher entre um dos diversos ataques secundários de Perseu — os ataques primários são feitos com a fiel espada do heróis. Entre as possibilidades, um martelo gigante com um crânio na ponta, arcos e flechas (para ataques à distancia) e um lustroso par de asas extorquidos de uma harpia.
Espera aí, extorquidos? Exatamente. Todas as armas utilizadas nos ataques secundários de Perseu devem ser surrupiadas de inimigos específicos. Para tanto — não existe escapatória —, surge aquela sua boa e velha amiga: a ação de contexto. Cada vez que tentar pegar a arma de um inimigo atordoado, você terá encarar um mini game. Se conseguir manter o timing certo enquanto diversos círculos concêntricos despontam na tela, a arma é sua.
Mas, enquanto os ataques normais podem ser disparados livremente, os golpes secundários de Perseu se alimentam de almas inimigas, cujas reservas podem ser observadas em uma barra de energia. Para recarregar a barra, das duas uma: ou você rouba novas armas secundárias, ou lança mão de um ritual específico junto a inimigos caídos a fim de lhes roubar a alma — simples, funcional e elegante.
Golpes de misericórdia
No mais, Perseu ainda conta com diversos ataques para finalização. Tudo bem, alguns realmente trazem animações de boa qualidade enquanto despacham os seus algozes mitológicos para o, bem, “outro mundo”. Entretanto, convenhamos que destruir uma caveira perfurando a sua caixa torácica é de fazer mesmo aquele fã mais condescendente de jogos de pancadaria torcer o nariz.
Sim, Clash of Titans é um jogo baseado em filme. E também não é tão tremendamente original na sua abordagem épica. Entretanto, existem aqui alguns inéditos — sobretudo aqueles de natureza estratégica —, e os fãs do filme podem encontrar algum chamariz na recriação da história clássica da película.
Clash of the Titans tem lançamento previsto para dia 27 de julho.Fique ligado aqui para mais novidades .

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