quarta-feira, 14 de julho de 2010

True Crime: Hong Kong


Entre a polícia e a máfia de Hong Kong

True Crime trocou de desenvolvedora, mas não de tema. Novamente, a questão moral do “aja como um bandido sem se tornar um bandido” volta à pauta, conforme o detetive Wei Shen se esforça para subir até os altos escalões da máfia de Hong Kong... Sem sucumbir às tentações do crime organizado. Alguém aí se lembrou de Splinter Cell: Double Agent?
Tudo bem, a história não é tão original assim. Mas não se pode dizer o mesmo da jogabilidade de True Crime: Hong Kong. Em vez de se lançar como mais um título “quero-ser-GTA”, a desenvolvedora United Front Games — a mesma de ModNation Racers — trouxe à diversãosandbox clássica novos elementos, a maior parte deles ligado à ação ininterrupta e moralmente reprovável.
Img_original
Uma TV, um refrigerador, uma lata de lixo... Qualquer coisa pode ser uma arma
Mas foi durante a última edição da E3 (Electronic Entertainment Expo) que a Activision finalmente revolveu mostrar alguns trechos de ação com mais substância, embora os combates desarmados realmente tenham roubado a cena.
De fato, em vez de simplesmente sair disparando socos e se desviando dos ataques, em True Crime: Honk Kong você poderá sim despachar os inimigos na pancada, mas não sem deixar sérias sequelas antes disso. Isso significa socar e chutar, mas também desferir combos, quebrando braços e inutilizando joelhos durante o processo.
Mas existe outro ponto alto aqui: praticamente qualquer coisa do cenário é uma arma em potencial. Wei Shen pode utilizar elementos ao redor para temperar um pouco mais os seus combos. Por exemplo: enfiando a cara de um sujeito azarado em uma TV, jogando outro em uma lata de lixo e, finalmente, esmagando a cara de um terceiro em um aparelho de ar condicionado.
Img_original
Você vai liberar esses golpes mais ou menos como fazia em Condemned 2: Bloodshot. Agarre o sujeito, aproxime-se de um local do cenário potencialmente dolorido, e aperte o botão certo. A diferença é que, aqui, você precisará primeiro atordoar os oponentes.
Perseguições
A perseguição a pé demonstrada durante a E3 foi interessante por dois motivos. Primeiro, foi possível apreender um pouco mais dos novos ambientes urbanos da franquia; Hong Kong está mais atulhada e cosmopolita do que nunca, e os transeuntes agem, digamos, como transeuntes realmente deveriam agir. Segundo, tornou-se evidente que a United Front Games resolveu acrescentar à franquia alguns elementos do parkour.
Img_originalConforme persegue um suspeito pelas ruas de Hong Kong, Wei terá que levar em conta diversos elementos, como as pessoas que transitam pelas ruas (e são muitas) e também as estruturas do cenário que devem ser saltadas ou desviadas — você pode saltar sobre mesas e ou andar pelas paredes.
Outro trecho trouxe Wei em uma clássica missão sobre rodas — no caso, uma lustrosa motocicleta — através do belo pôr do sol da cidade. Você terá que guiar a moto e atirar simultaneamente, embora o tempo transcorra mais lentamente. Em determinado momento, Wei ainda pegará um mafioso como refém enquanto atira em pneus e motoristas de carros inimigos.
Enfim, embora não pareça exatamente inovador, True Crime: Hong Kong tem potencial para ao menos trazer um novo fôlego para o já desgastado sandbox. Interessado no papel de agente duplo? Então fique ligado para mais novidades. True Crime: Hong Kong tem lançamento previsto para dia 21 de setembro





Nenhum comentário:

Postar um comentário