sexta-feira, 25 de junho de 2010

FIFA 11


Em ano de Copa, FIFA 11 promete uma goleada!


A franquia de futebol da Electronic Arts sempre foi celebrada pelo realismo, tanto na física de jogo quanto nos gráficos — recriando em mínimos detalhes feições e texturas. E a produtora parece empenhada em não deixar essa peteca cair para a edição de 2011: demonstrações recentes sugerem um realismo ímpar mesmo para os padrões da série, com um foco mais acentuado na personalidade dos jogadores, bem como mecânicas mais equilibradas.
A chave para isso? O caminho das pedras que diversas produtoras já aprenderam: “vamos escutar os fãs da série”. Para criar um verdadeiro salto qualitativo para a edição 11 de FIFA, a EA Canadá empenhou-se em ouvir sugestões e reclamações da imensa comunidade de jogadores —, garantindo assim simultaneamente sucesso comercial e de crítica.






































Jogadores de carne, ossos e pixels
Uma das melhorias mais notáveis que a EA vem alardeando em relação a FIFA 11 diz respeito à nova injeção de realismo e personalidade nos modelos dos jogadores. A diretiva principal aqui parece ser: se cada jogador possui um visual particular, um estilo próprio e, por fim, uma forma única de se portar em campo, vamos fazer com que isso se reflita nos video games.
A reforma nos visuais talvez não seja assim tão evidente para um fã mais casual da franquia. Mas existem melhorias, sem dúvida. Melhorias que saltam à vista assim que se comparam as edições (2010 e 11). Basicamente, os jogadores trazem agora visuais mais atléticos, com ombros mais pronunciados e pernas com musculatura mais condizente.
Em termos mais práticos, essa melhoria de tratamento passa pelos arquétipos criados para a edição. Existem agora quatro tipos principais de corpo: baixo, mediano, alto e especial — este último para retratar sujeitos como o pitoresco Peter Crouches. Também há três subcategorias para cada tipo de corpo: magro, regular e volumoso.


A fim de conferir um toque a mais na criação do, digamos, “avatar digital” do jogador, a equipe de produção de FIFA 11 avaliou mais de 30 atributos para cada um, incluindo ainda um número similar de características pessoais — como a habilidade para passes longos, passes especializados e por aí vai. Segundo os produtores, a ideia é fazer com que os jogadores em pixels se comportem e joguem como suas contrapartes de carne e osso.
Dribles e comemorações personalizadas
Alguns jogadores mantém a bola próxima dos pés, e correm em passos curtos. Outros driblam com chutes e passadas mais longas. A EA sabe disso, e pretende acrescentar também essas dimensões a fim de produzir jogadores em pixels mais convincentes. No mais, craques como Ronaldinho Gaucho e Lionel Messi ainda trarão para os video games seus dribles mais conhecidos.
Mas, uma vez feito o gol, digamos que o padrão “corre e mergulha” andava meio batido. É verdade, em FIFA 10 você já podia controlar a celebração dos jogadores. Entretanto, a edição 11 vai um passo além, incluindo celebrações “assinadas”, específicas por jogador — Fernando Torres desliza com os braços para cima, Carlos Tevez chacoalha o traseiro, e assim por diante. Também será possível interagir com os companheiros de time após um gol.
Inteligência Artificial evoluída
Outra chave para tornar o realismo de FIFA 11 mais pronunciado é o chamado “work rate”. Basicamente, a EA foi capaz de emular com mais fidelidade o comportamento dos jogadores controlados pelo computador. Dessa forma, se o jogador vai na bola assim que a oportunidade aparece, ou se espera mais um pouco. Enfim, conhecendo o estilo dos seus jogadores, fica muito mais fácil traçar uma tática, não?
Reformulando os “passes pingue-pongue”
Em virtude das reclamações da comunidade de jogadores, a EA revolveu reformular os chamados “passes pingue-pongue”. Para evitar situações como aquelas em que uma bola era tocada e retocada até desembocar na área adversária — em poucos segundos —, o passe foi reformulado, e se chama agora “pro passing” (passe profissional).
A ideia é fazer valer as habilidades dos jogadores, demandando análises mais cuidadosas da distância do passe e da situação do jogador. Cada passe conta agora com o que a EA chamou de “força ideal do chute”. Se você souber avaliar bem a distância, o passe chegará perfeitamente nos pés do outro jogador. Do contrário, o passe pode sair lento, ou ainda fazer com que o receptor tenha que sair correndo atrás da bola.

Além disso...
No mais, a EA promete ainda um tratamento especial para os goleiros — particularmente, em relação à inércia destes —, escanteios menos previsíveis e (quem diria?) a inclusão dos toques de mão.
Mas, e além de FIFA 11? Pois é, apesar de FIFA 11 estar atualmente cerca de 50% completo, parece que a EA já anda pensando em FIFA 12. O diretor criativo Gary Peterson afirmou que, de fato já existe um a mais no
“pequeno grupo” trabalhando no título. Enfim, tanto para FIFA 11 quanto para FIFA 12, fique ligado no Phenix Games para no
vidades.
FIFA 11 tem lançamento previsto para o mês de outubro.


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